sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sonhos Furtivos (Pedro Drumond)



Sonhos Furtivos (Pedro Drumond)

Não permitam que eu emudeça, confortando-me sozinho
Vejo uma doce luz perene no silêncio divino
O amor é simplesmente um vício
Nada adiantou vigiar-me para dele nunca precisar
Pois quando se espera por um alguém
Que sabe ser nosso bem
Tarde ou nunca essa alma irá chegar

Sinto certo eclipse reinando sobre meus dias
São essas sombras a iluminarem minha vida
Já não mais me resta uma fresta nostalgia
Posto que todo ataque findara meus sonhos furtivos

Finalmente tornei-se uma expressão sem significado
Ainda assim do amor não vivo separado
Uma vez que não há nada melhor que esse princípio
Para que quando recordamos dos tempos idos e tão marcados
Sermos de uma vez por todas explicados e esquecidos
Restando-nos apenas... sonhos furtivos.

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