quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Passando por Drummond...


Certa vez li em algum lugar que a felicidade não atravessa portas fechadas. Certamente uma alusão às almas reclusas. Pois bem, confiemos então no amor, esse sim é mais vil e direto - Arromba portas, destrói candiados, pula muros, ateia fogo nas almas, bagunça tudo, estabelecendo toda ordem de caos, somente para depois varrer o que restou dos bloqueios e do pó de nossas vidas. Assim, ele desloca a existência humana e passa a viver com liberdade. Se os animais são casacos de pele, nós, nós somos penas e plumas. Que nossas vidas sejam transbordantes de amor. Do amor que ama amar!


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