segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Anjo de Guarda (Pedro Drumond)



Anjo de Guarda
(Pedro Drumond)

- Não olhe mais para trás.
Não ouça mais o chamado daquele espinhoso caminho, Pedro!
Se seguir adiante já é tarefa árdua, imagine voltar atrás
E não encontrar ninguém a sua espera
Com excessão é claro, se me permite, a solidão, a frustração
A carência, o frio... o medo

Tortura-te tanto e por vezes não se dá conta disso
Não digo o mau, mas o bem está acima de tudo em favores contigo
Me diga quantos foram os prantos que já derramou
Mas que somente em você se escondia o princípio?

A verdade não é dura, não é seca
Ela só não segue os moldes do nosso capricho
Não estou tratando seus sentimentos em vão
Sei o quanto sofres, o quanto é clara tua emoção vertida em lágrimas
Que brilham e ofuscam toda chispa do rancor e da raiva
Que ora teimam em lhe atirar pedras nas bases da consciência
Mas deixe que exurja de si um maravilhoso dom
Falamos de paciência.

Sei do quanto seu amor por hora se condói
Mas se soubesse as lágrimas que por vezes já derramou
Saberia que não é aspereza da vida que te enfrenta e destrói
Meu querido, se um amor é tão puro quanto o seu
Siga firme com ele em frente
Guarde-o no mais profundo que salientar e não o mostre
Para quem antes não compreender o próprio eu

Aqui é a menssagem de um amigo
Que por vezes sorri e chora contigo
Na paz de Deus, que força não lhe falta
Aqui fala a sua Consciência, melhor dizendo, seu Anjo de Guarda.

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