sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O Negro das Galáxias (Pedro Drumond)




O Negro das Galáxias (Pedro Drumond)

O amor não foi alguém que conheci
Mas algo que vivi
O amor passou muito perto de mim
Mas não olhou-me nos olhos
Amor que ofertei, tristezas que recebi
Lágrimas que na verdade eram jóias

Venho amando simplesmente por amar
Por não saber mergulhar em outra coisa
Sou celeste na máscara de um espírito vadio
O amor que sou não é endereçado a ninguém
Sinto-me completo porque sou vazio

Necessito de minha secura, meu silêncio
Tudo mais que preencher embaça
O que liberta, expande
Faz meu ser recheado de amor
Como o negro das galáxias

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